[Notícia-TAGV]
Cartaz de divulgação do concerto de Maria João e Mário Laginha.
Dia 25 de Novembro de 2008, 21h30.
Composição gráfica de Gonçalo Luciano.
“Chocolate”, o 12º disco da dupla Maria João e Mário Laginha, é um disco especial, pois comemora uma cumplicidade aprofundada ao longo de um quarto de século, entre centenas de concertos e onze discos gravados em conjunto. Isso mesmo se depreende das palavras da cantora ao DN: "o que nos une é o amor puro, pela música e um pelo outro, por isso escolhemos o nome Chocolate". Para a cantora, que “adora chocolate”, “a música é muito saborosa, é como se os sons fossem bocadinhos de chocolate".
Na apresentação ao vivo desde novo projecto, cujo alinhamento integra alguns standards e temas originais da dupla, Maria João, na voz, e Mário Laginha, no piano, serão acompanhados por Julian Argüelles, no saxofone tenor e soprano, Bernardo Moreira, no contrabaixo, e Alexandre Frazão, na bateria.
«Maria João e Mário Laginha, renovados e em noite de grande inspiração, brilharam num festival ["Xôpana Jazz", no Funchal] que integrou grandes nomes do jazz internacional num cenário de cortar a respiração. (…) Em noite de superior inspiração, Maria João, radiante, e Laginha, fulgurante rítmica e melodicamente construíram o melhor set do festival. Talvez por terem recentemente feito uma “pausa” neste projecto comum, desenvolvendo projectos que ambos assinam em nome próprio, os dois músicos surgiram renovados, com um foco e calma que já não lhes reconhecíamos há muito tempo.
Outro aspecto que nos parece favorecer a música deste projecto é a interpretação de canções tradicionais, standards de jazz, algo em que Maria João é exímia, tendo deixado a audiência, literalmente, de boca aberta com a sua interpretação de "I’ve grown accostumed to her face", neste caso renomeada como "I’ve grown accostumed to his face" e dedicada com carinho por João a Mário Laginha. Emoções ao rubro que se transmitiram a toda a banda, induzindo performances de grande nível de [Julian] Argüelles e (…) Bernardo Moreira e Alexandre Frazão.»
Rodrigo Amado, Público, 13.09.2008