27 janeiro 2011

Cia. Paulo Ribeiro apresenta 'Paisagens...onde o negro é cor" [4 FEV 2011]

[Notícia-TAGV]



Companhia Paulo Ribeiro apresenta 'Paisagens...onde o negro é cor'
TAGV, 4 de Fevereiro de 2011, 21h30


concepção, coreografia e direcção Paulo Ribeiro
co-criação (solos) Romulus Neagu (Lisboa), Leonor Keil (Torres Novas, Porto, Coimbra), Peter Michael Dietz (Viseu)
cenografia João Mendes Ribeiro
desenho de luz Cristóvão Cunha
guarda-roupa Paulo Ribeiro, Leonor Keil
montagem musical Paulo Ribeiro a partir de canções/músicas de Zeca Medeiros, Riccardo Nova, Jesús Rueda (interpretada por Drumming – Grupo de Percussão), Vítor Rua, Ute Lemper, Teresa Lopes da Silva, Luís Madureira
interpretação Eliana Campos, Gonçalo Lobato, Leonor Keil, Peter Michael Dietz, Rita Omar, Romulus Neagu
produção Companhia Paulo Ribeiro em co-produção com Teatro Viriato (Viseu), Centro Cultural de Belém (Lisboa), A Oficina / Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Teatro Micaelense (Ponta Delgada), Teatro-Cine de Torres Vedras, Teatro Académico de Gil Vicente (Coimbra), Teatro Virgínia (Torres Novas), Teatro Aveirense (Aveiro), TNSJ (Porto)

duração aproximada 70 minutos
classificação etária M/12 anos


Sobre o projecto
Todas as viagens têm uma grande parte de imponderável, é isso que as torna fascinantes. O projecto inicial – dedicar um solo a cada uma das nove cidades parceiras – rapidamente ganhou uma personalidade própria. No início, andámos sequiosos de informação, recolhemos histórias e sensações exaustivamente ao longo dos dias de residência. Apercebemo-nos de que era impossível sintetizar tanta riqueza, tantos encontros, tantas histórias num curto solo de dez minutos. Optámos então por um tempo de passagem mais curto, mais breve, onde deveríamos detectar um ou mais elementos flagrantes que seriam então o motor da composição coreográfca.

Cada cidade ficou ancorada num subtítulo que passou a ser um elemento da paisagem. Assim, acabei por compor uma peça que, para além das cidades, é uma obra sobre o país. Não existem ilustrações óbvias, existe sim um ritmo, uma dinâmica, uma ocupação do corpo e do espaço que, do meu ponto de vista, nos caracteriza.

O resto é uma coreografia que será sempre única, porque em cada cidade é diferente. O solo, ou dueto, que pertence à cidade estará sempre em palco sem outras interferências. É o único momento em que mais nada acontece. Desta forma construímos uma peça sempre mutável, porque alterando o solo somos obrigados a alterar grande parte da coreografa que ficou para trás.

É um desafio muito complexo que decidimos enfrentar, assumindo de forma metafórica a nossa natureza dinâmica, com um leve piscar de olho a coreógrafos que nos deixaram no ano passado, mas dos quais somos todos um pouco herdeiros. (...)
PAULO RIBEIRO

24 janeiro 2011

Exposição “O Cubismo 100 Anos Depois – Um Olhar” [até 13 FEV 2011]

[Arquivo-TAGV]





O Cubismo 100 Anos Depois – Um Olhar”,
exposição de pintura de Óscar Almeida.
Entre 17 de Janeiro e 13 de Fevereiro de 2011,
nos Foyers do TAGV [10h00-01h00].

18 janeiro 2011

Dançando com a Diferença [25 JAN'11]

[Notícia-TAGV]

Grupo Dançando Com a Diferença
apresenta
'Levanta os braços como antenas para o céu' (de Clara Andermatt) e 'Beautiful people' (de Rui Horta)

TAGV, 25 de Janeiro, 21h30
Duração do Espectáculo 95 minutos (com intervalo)

Preçário Normal_8,00€; Estudante e sénior_6,00€


PROGRAMAÇÃO NO ÂMBITO DA REDE IMAGINAR O(S) CENTRO(S)

Co-financiamento: Mais Centro, QREN e União Europeia



Reportagem televisiva sobre o Grupo Dançando com a Diferença

Sinopse
Com o compromisso de elevar constantemente a qualidade artística do repertório do Grupo Dançando Com A Diferença, Henrique Amoedo, director artístico desta companhia, reúne num mesmo espectáculo criações de dois grandes coreógrafos portugueses da actualidade, Clara Andermatt e Rui Horta. Neste sentido, este espectáculo inclui duas coreografias: “Levanta os Braços como Antenas para o Céu”, de Clara Andermatt e “Beautiful People”, de Rui Horta.

“Levanta Os Braços Como Antenas Para O Céu”, de Clara Andermatt, teve a sua estreia no dia 28 de Julho de 2005 no Centro das Artes Casa das Mudas. Após 3 anos em palco, e verificado o seu grande sucesso, Clara Andermatt regressou à Madeira para a remontagem desta peça que voltou a cena numa temporada que se realizou entre os dia 17 e 19 de Outubro de 2008, igualmente no Centro das Artes Casa das Mudas – Madeira.
“Fugir ao padrão do ser funcional dos 20 aos 50. Trabalhar com corpos sem esconder as suas diferenças e dificuldades. Explorá-las. Desmanchar o medo e confrontar os limites, os deles e os meus. É como pegar numa equação e mudar-lhe o sinal. É descobrir o ponto de cruzamento que existe entre tudo e todos. É perceber melhor o espectáculo inteiro do mundo.” (Clara Andermatt)

A 14 de Junho de 2008 o Grupo Dançando com a Diferença estreou “Beautiful People”, de Rui Horta. No programa de apresentação desta peça, o escritor, professor universitário e crítico de dança, Daniel Tércio, escreveu que “A declaração do desejo é um direito que habitualmente reconhecemos uns aos outros. [...] A proposta de Rui Horta para o Grupo Dançando com a Diferença devolve-nos esse desejo e leva-nos a reflectir até que ponto estamos preparados para aceitar os desejos dos outros corpos. [...] Beautiful people não esconde a deficiência, nem a embrulha em sentimentos de piedade. De certo modo, aquilo que o coreógrafo faz é tornar mais visível a brutalidade e a injustiça com que a sociedade trata a pessoa com deficiência. Fá-lo a partir das pequenas histórias de vida, algumas delas ficcionadas e outras simples episódios performativos”.

O Grupo Dançando com a Diferença foi criado em 2001 no âmbito de um projecto homónimo da Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação, tendo em 2007 deixado a DREER. Desde então, desenvolve a sua actividade através da Associação dos Amigos da Arte Inclusiva – Dançando com a Diferença, que inclui ainda outros grupos secundários.

14 janeiro 2011

Exposição "ID - Identidade e Design" [até 22 de JAN]

[Arquivo-TAGV]




Imagens da exposição "ID – Identidade e Design" com trabalhos de alunos
de Design da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, patente nos
Foyers do TAGV. Entre 8 e 22 de Janeiro, entre as 10h00 e a 01h00.

Nesta mostra de trabalhos é visível uma grande diversidade de linguagens estéticas, assim como a posição crítica de cada um dos jovens designers participantes em relação ao tema.

09 janeiro 2011

Filme "O Lírio Quebrado"de D.W. Griffith musicado ao vivo [14 JAN 2011]

[Notícia-TAGV]


Cena do filme “O Lírio Quebrado” (1919),
de D. W. Griffith, musicada por Mike Oldfield.

Neste evento, agendado para 14 de Janeiro no TAGV, às 21h30, o filme “O Lírio Quebrado” de D.W. Griffith (1919) será musicado ao vivo, num projecto cujo objectivo consiste na criação de uma obra única de cariz alternativo e individual, mas partilhável e comunicável, onde a imagem e o som se unem num só.

Baseado no livro ‘Limehouse Nights’ de Thomas Burke, ‘O Lírio Quebrado’ conta uma simples história de amor que termina de forma trágica e violenta, onde Griffith expõe a sua visão sobre um novo mundo, destituído de delicadezas ou meiguices, e repleto de agressividade e desumanidade. É um filme simples, desarmante, e dado a reflexões profundas.

Para a interpretação musical desta obra melodramática, a FADE IN – Associação de Acção Cultural, entidade responsável pelo projecto, desafiou o Artane, braço musical da companhia multidisciplinar Persona de Santa Maria da Feira.

Esta iniciativa integra um projecto da FADE IN que pretende levar a cabo a produção de um ciclo de filmes-concerto itinerantes, incentivando músicos à criação de bandas sonoras originais para filmes mudos consagrados e/ou de culto.

Ficha Técnica
Direcção Artística: Anestesista Lígia Lebreiro | Sonoplastia: Enf. Jorge Portela | Voz & Máquinas: Dr. Mão | Máquinas: Dr. V.J. | Voz & Teclados: Dr. Lennon | Violoncelo: Dra. Joana Silva

Duração 90 minutos
Espectáculo para maiores de 12 anos