27 fevereiro 2011

Ciclo dedicado ao realizador António Ferreira na Semana Cultural da UC

[Notícia-TAGV]


Ciclo António Ferreira
Dia 2 de Março’11, 18h00
Dia 3 de Março’11, 21h30


Ciclo dedicado à obra do realizador conimbricense António Ferreira, com eventos no TAGV e no Teatro da Cerca de S. Bernardo.

Programação no âmbito da XIII Semana Cultural da Universidade de Coimbra


Programa no TAGV
Dia 2 de Março, 18h00
“Esquece Tudo o Que te Disse”
[Portugal/França, 2002, 108’, 35mm, M/12]


Dia 3 de Março, 21h30
“Humanos – a Vida em Variações”
[Portugal, 2006, 34’,DVD, M/12]

“Deus Não Quis”
[Portugal, 2007, 15’, 35mm, M/12]

“Respirar (Debaixo D’Água)”
[Portugal/Alemanha 2000, 35mm, 45’, M/12]
FILME MUSICADO AO VIVO PELO GRUPO A JIGSAW

Biografia
António Ferreira nasceu em Coimbra em 1970. Inicia-se profissionalmente como programador informático, profissão que viria abandonar em 1990, quando se muda para Paris. Em 1994 ingressa em Lisboa, na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC). Em 1996, muda-se para a Alemanha para estudar na Academia de Cinema e Televisão de Berlim (dffb). Em 2000, ganha notoriedade com a curta metragem “RESPIRAR (debaixo d’água)” que o levou até ao Festival de Cannes e com a qual ganhou vários prémios em diversos festivais internacionais.

Em 2002, estreia-se na longa metragem com “Esquece tudo o que te disse”, que se tornou num dos filmes portugueses mais vistos em Portugal nesse ano. Em 2007 estreia a curta curta-metragem “Deus Não Quis”, com a qual ganha mais de uma dezena de prémios internacionais.

Em 2010 estreia a sua segunda longa-metragem "Embargo", uma adaptação de José Saramago.
Reside e trabalha actualmente em Coimbra, onde dirige a sua produtora Persona Non Grata (antiga Zed Filmes), com a qual produz ficção e documentários dos mais diversos realizadores.

organização Reitoria da Universidade de Coimbra/Caminhos do Cinema Português

24 fevereiro 2011

Liverpool segundo Terence Davies [Cinema, Doc TAGV/FEUC, 2 MAR 2011]

[Notícia-TAGV]

Dia 2 de Março’11, 21h00
Doc TAGV/FEUC
“Of Time and The City”, de Terence Davies
[Inglaterra, 2008, 72’, M/12]
Filme comentado.


Programação no âmbito da XIII Semana Cultural da Universidade de Coimbra

Entrada Livre




Sinopse
Terence Davies escreveu e realizou um documentário que é sobretudo um poema cinemático sobre a sua cidade-natal, Liverpool. O realizador britânico de “Distant Voices”, Still Lives montou uma bela peça auto-biográfica, da qual é narrador para responder a uma encomenda de Liverpool, Capital Europeia da Cultura em 2008. É nas décadas de 1950 e 1960 que se centra para mostrar, através de imagens de arquivo, a cidade da classe operária onde cresceu, temente a Deus ao mesmo tempo que descobria a sua homossexualidade. O registo varia entre o pessoal e o universal, mostrando as mudanças trazidas à cidade pela passagem do tempo e comentando ainda com acidez episódios da vida família real britânica e da igreja católica, combinando as imagens e a banda sonora de forma inventiva.

Organização Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e TAGV

20 fevereiro 2011

Espectáculo comemorativo dos 721 anos da UC [1 MAR'11]

[Notícia-TAGV]

'Blanc D’Ombra. Recordant Camille Claudel' de Marta Carrasco
TAGV, 1 de Março de 2011, 21h30

Espectáculo comemorativo dos 721 anos da Universidade de Coimbra
Programação no âmbito da XIII Semana Cultural da Universidade de Coimbra



'Blanc D’Ombra. Recordant Camille Claudel' de Marta Carrasco. ©David Ruano

sinopse
Há trinta anos que Camille Claudel (1864-1943) vive internada num sanatório. Os móveis da sua vida estão arrumados a um canto há muito tempo, cobertos de dias em branco. Hoje, no limiar da morte, a anciã mira-nos pela última vez.

Num veloz percurso sonoro pelo relâmpago da memória, vêmo-la agora jovem, de olhar radiante. A rapariga descobre no seu próprio gesto o impulso da escultura. E, em sombras inspiradoras, descansa atrás de uma membrana contra a qual salta mas que nunca ultrapassa. É a placenta da criação que a asfixia. Como uma prisão transparente e imperceptível onde Camille se isola. São as veladuras dinâmicas e frágeis das suas estátuas.

Camille ri-se do mundo que a rodeia. Fala consigo mesma. Está só. Um baile de sedução fá-la cair nos braços de um amante pigmaleónico, August Rodin, e começam a encontrar corpos em movimento dentro da pedra branca. Ela dissolve-se no mármore do mestre como açúcar em água: retorce-se num orgasmo erosivo e funde-se no vazio. É o começo de uma viagem pelos labirintos interiores que não conhecem fronteiras entre razão e loucura.

A sua última exposição? Aquele vestido cor de fogo com que sempre havia sonhado... Mas percebe a ameaça: querem roubar-lhe o talento! Começa o delírio. Num impulso paranóico feito de impotência, destrói a sua obra. Uma camisa-de-forças amarra-a à gargalhada, àquele riso esfarrapado do desdesejo. A porta do mundo fecha-se. E a sua alma de cinza evapora-se.
Francesp Massip

Criação Marta Carrasco
Direcção Marta Carrasco, Pep Bou com a colaboração de Oscar Molina e Pedro Serka
Interpretação Noemí Padró
Coreografia Marta Carrasco com a colaboração de Silvia Garcia-Munté
Iluminação Pep Bou e Jaume Ventura
Espaço cénico Marta Carrasco elementos escultóricos Pilar Albaladejo, Mónica Fernández, Joaquim Camps e Adolfo Vila
Figurinos Gabriel Azkoitia
Técnicos Toño Vladimir, Joan Valldeperas
Produção Noemí García
Com a colaboração de: Conca-Generalitat de Catalunya, Institut Ramon Llull, Inaem-Ministerio de Cultura
Prémio Butaca (Prémio do Público), 1999; Prémio da Crítica de Los Angeles, 2004

Duração 60 minutos
Espectáculo para Maiores de 16 anos

Organização Reitoria da Universidade de Coimbra

17 fevereiro 2011

Patrick Watson ao vivo no TAGV [21 ABR’11]

[Notícia-TAGV]



Patrick Watson ao vivo
TAGV, 21 de Abril de 2011, 22h00

Preçário Normal_18,00€; Estudante_15,00€
Organização e produção Two For The Road


Considerado como um cientista louco, ou um génio musical, Patrick Watson é aclamado internacionalmente como cantor, compositor e produtor. A sua formação clássica e a paixão pelo piano tem sido um pilar no seu trabalho com Robbie Kuster, Mishka Stein e Simon Angel pelo mundo fora.

O disco "Close To Paradise" editado em 2006 no Canadá, rapidamente atingiu o galardão de disco de ouro e recebeu inúmeros prémios, entre eles o prestigiado Canadá Polaris e com ele o passaporte para o continente europeu com inúmeros espectáculos sempre esgotados e mais de 100.000 cópias vendidas em todo o mundo. Desde então o universo de fãs de Patrick Watson parece ter aumentado de uma maneira surpreendente levando-o a apresentar-se a enormes plateias em Paris, Reykjavik, Amsterdam, Londres, Nova York e, claro, Montreal (sua terra natal).

Apesar da sua apertada agenda de espectáculos, o próprio Patrick Watson ainda arranjou tempo em 2007 para contribuir com a sua voz e talento num tema do álbum "Ma Fleur" dos britânicos The Cinematic Orchestra. Este fabuloso tema viria mais tarde a ser aproveitado em inúmeros spots publicitários.

Dizem os críticos que os 3 álbuns de Patrick Watson são uma fusão entre o clássico e o moderno. A sua música junta o Cabaret Pop e a música clássica com influências de indie rock. Muitas vezes foi comparado a Rufus Wainwright, Jeff Buckley ou mesmo aos Pink Floyd devido à sua musicalidade experimentalista.

A sua voz aliada ao piano transporta-nos através das mais variadas e exuberantes paisagens sonoras. Melodia excentricidade e evasão fazem dos álbuns deste autor trabalhos intemporais.

13 fevereiro 2011

John Cale & Band no TAGV [17 FEV 2011]

[Notícia-TAGV]

John Cale & Band actuam no TAGV no dia 17 de Fevereiro de 2011, pelas 21h30.




Viagem a Portugal de John Cale. Um mês de Fevereiro em grande para os admiradores de John Cale, que já actuou por diversas vezes em Portugal, mas nunca no contexto de uma minidigressão que o levará a seis cidades que, curiosamente, excluem Lisboa e Porto.

Que tipo de espectáculo virá o ex-Velvet Underground apresentar não se sabe, ou não fosse a surpresa uma das suas características. Repertório de qualidade não lhe faltará, apesar de não lançar nenhum álbum de originais desde 2005 com BlackAcetate. Music for A New Society (1982) continua a servir de referência para avaliar a maior parte da sua obra a solo, mas os exemplos de excelência são muitos.

Nos últimos anos a sua mais recente paixão tem sido trabalhar em solidão, no estúdio, através de samples. Um processo já ensaiado quando compôs música para filmes, mas que tem vindo a aprofundar, aproximando-se dos terrenos onde se sente mais à vontade - a definição de atmosferas cinematográficas marcadas por uma áurea quase épica e pela utilização do piano.” Vítor Belanciano, Jornal Público.

10 fevereiro 2011

Colectivo 84 apresenta “Só os idiotas querem ser radicais” [15 e 16 FEV 2011]

[Notícia-TAGV]



Colectivo 84 apresenta “Só os idiotas querem ser radicais”
15 e 16 de Fevereiro de 2011, 21h30

Duração do espectáculo 60 minutos
Espectáculo para Maiores de 16 anos
Preçário Normal_8,00€; Estudante_6,00€

Sinopse
Num mundo em que a cultura pop incorpora a própria noção de risco e a manipula e encena para fins comerciais, "Só Os Idiotas Querem Ser Radicais" pretende subverter essa lógica com a encenação de uma imagem pop, jovem e bela, e fazer do risco não um objecto de consumo de luxo, mas um objecto que se torne essencial para o nosso fundo de comércio filosófico.

O único lucro será o de falar de arte e de beleza através da boca de um jovem actor, uma imagem confirmada pela sua notoriedade televisiva: Ângelo Rodrigues. Ele partilhará o palco com John Romão e abordarão quais “profetas trash”, tanto o mundo televisivo, como o mundo do teatro contemporâneo que propõem à sua maneira o que Baudrillard chamou de “complot de l’art”.

Só os idiotas querem ser radicais é Zeitgeist.
Só os idiotas querem ser radicais é uma história de afectos.
Só os idiotas querem ser radicais é coelhinhos fofinhos.
Só os idiotas querem ser radicais é castigar os maus e recompensar os bons.
Só os idiotas querem ser radicais é a história da especulação do contemporâneo.
Só os idiotas querem ser radicais manda-te à merda.

Direcção John Romão
Textos Mickael de Oliveira
Interpretação Ângelo Rodrigues e John Romão
Desenho de luz José Álvaro Correia
Vídeo John Romão e Miguel Aguiar
Actores no vídeo Ângelo Rodrigues e João Miguel Rodrigues
Colaboração artística Cláudia Dias
Direcção técnica Ricardo Madeira
Fotografia Susana Paiva
Produção Colectivo 84 / Penetrarte, Murmuriu
Apoios Câmara Municipal de Almada, Ministério da Cultura - Direcção Geral das Artes, ZDB
Agradecimentos Nuria Lloansi, Marta Furtado, Sofia Campos, Alaíde Costa, José Calixto, Teatro Nacional S. João, Victor Hugo Pontes

09 fevereiro 2011

Registo fotográfico de "Paisagens...onde o negro é cor" pela Cia. Paulo Ribeiro

[Arquivo-TAGV]






Paisagens… onde o negro é cor” pela Companhia Paulo Ribeiro.
TAGV, 04.02.2011 © Celestino Gomes

08 fevereiro 2011

“Hoje” de Fernando Seabra Santos no TAGV

[Notícia-TAGV]



Espectáculo de apresentação do livro/CD “Hoje” de Fernando Seabra Santos.
TAGV, 11 de Fevereiro de 2011, 21h30.

Com a participação de Filipa Pais, Luís Represas, Sérgio Godinho, Paula Oliveira, Manuel Freire, Vitorino, Orfeon Académico de Coimbra, Coro Misto da Universidade de Coimbra e Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra.

04 fevereiro 2011

TAGV apresenta novas sessões do "Filme do Desassossego" de João Botelho [21 FEV’11]

[Notícia-TAGV]



FILME DO DESASSOSSEGO de João Botelho
[Portugal, 2010, 130’, M/12Q]
TAGV, 21 de Janeiro de 2011, 15h00 [*] e 21h30
Preçário Normal_6,00€; Estudante_5,00€; Grupos de mais de 20 estudantes_4,00€

[*] A sessão das 15h00 destina-se a escolas mas é aberta ao público em geral.


Adaptação para cinema do “Livro do Desassossego” de Bernardo Soares, semi-heterónimo de Fernando Pessoa.

Sinopse
Lisboa, hoje. Um quarto de uma casa na Rua dos Douradores. Um homem inventa sonhos e estabelece teorias sobre eles. A própria matéria dos sonhos torna-se física, palpável, visível. O próprio texto torna-se matéria na sua sonoridade musical. E, diante dos nossos olhos, essa música sentida nos ouvidos, no cérebro e no coração, espalha-se pela rua onde vive, pela cidade que ele ama acima de tudo e pelo mundo inteiro. Filme desassossegado sobre fragmentos de um livro infinito e armadilhado, de uma fulgurância quase demente mas de genial claridade. O momento solar de criação de Fernando Pessoa. A solidão absoluta e perfeita do EU, sideral e sem remédio. “Deus sou eu!”, também escreveu Bernardo Soares.

Ficha Técnica e Artística
realização João Botelho
música Caetano Veloso, Carminho, Lula Pena, Ricardo Ribeiro e "Ópera Marcha Fúnebre para o Rei Luís Segundo da Baviera", de Eurico Carrapatoso (interpretação Angélica Neto, Elsa Cortez)
fotografia João Ribeiro
som Francisco Veloso
direcção artística Sílvia Grabowski
montagem João Braz
interpretação Cláudio da Silva, Alexandra Lencastre, Ana Moreira, André Gomes, António Pedro Cerdeira, Carlos Costa, Catarina Wallenstein, Dinis Gomes, Filipe Vargas, José Eduardo, Luísa Cruz, Manuel João Vieira, Marcello Urgeghe, Margarida Vila-Nova, Miguel Guilherme, Miguel Moreira, Mónica Calle, Paulo Filipe, Pedro Lamares, Ricardo Aibéo, Rita Blanco, Rui Morisson, Sofia Leite, Suzana Borges
produção Ar de Filmes