ABRIL 2009

[Notícia-TAGV]

Agenda Mensal TAGV. Abril 2009
Design de Joana Monteiro.
clicar para ver PROGRAMAÇÃO COMPLETA [PDF]

Projecto “Hábitos culturais, outros públicos, outras oportunidades”

Visita Guiada ao TAGV no âmbito do projecto “Hábitos culturais, outros
públicos, outras oportunidades”. 28.03.09. Fotos de João Patrício.

Incluída no projecto “Hábitos culturais, outros públicos, outras oportunidades”, trabalho de estágio de fim do curso da licenciatura em Animação Socioeducativa que António Patrício, membro da equipa do TAGV, está a frequentar, decorreu no passado sábado, dia 28 de Março, a primeira de várias actividades que irão desenvolver-se até finais de Junho: uma visita guiada, dirigida a pessoas adultas que frequentam o Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária Jaime Cortesão.

No desenrolar da visita, que teve como objectivo dar a conhecer a história do Teatro Académico de Gil Vicente e, simultaneamente, os vários espaços que o compõem, guiamos um público atento e interessado que, de forma motivada, aprofundou os seus conhecimentos dos bastidores e da organização do Teatro.

Após a visita, o grupo assistiu ao concerto Famílias “Vou levar os meus pais à música”, pelo Conservatório de Música de Coimbra, acompanhado de familiares e amigos.
AP

Sob o espectro do autoritarismo

[Notícia_TAGV]

A ONDA de Dennis Gansel

[Alemanha, 2008, 101’, M/16]
Estreias_TAGV, segunda-feira, 30 de Março de 2009, 21h30

elenco Jürgen Vogel, Frederick Lau, Max Riemelt

Sinopse
Um professor alemão do ensino secundário propõe aos seus alunos uma experiência que tem como objectivo perceberem como funciona um regime totalitário. Os alunos iniciam então um projecto que terá consequências trágicas. Passado um curto espaço de tempo, noções inicialmente inofensivas tornam-se um verdadeiro movimento: a Onda. E ao terceiro dia, os alunos começam a ostracizar e perseguir aqueles que não se unem à causa. Quando o conflito explode e a violência vem ao de cima, o professor resolve terminar o projecto. Mas é demasiado tarde, a Onda já é incontrolável.

Não era tão bom que todos os professores fossem tão fixes como Rainer Wenger, que treina a equipa de polo aquático do liceu, ensina História, tem o cabelo rapado, usa blusão de cabedal e vai para o trabalho a ouvir os Ramones? Pois era. E os problemas começam aí. No âmbito dos projectos de grupo semanais do liceu onde ensina, Wenger é forçado a ensinar a autocracia em vez da anarquia.
Jorge Mourinha, PÚBLICO

Mensagem do Dia Mundial do Teatro [27 MAR 2009]

[Notícia-TAGV]


Este ano, o encenador brasileiro Augusto Boal, criador do Teatro do Oprimido e do personagem denominado “espect-ator”, é o autor da mensagem de comemoração do Dia Mundial do Teatro, criado em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro.


Mensagem do Dia Mundial de Teatro [27 de Março de 2009]

Todas as sociedades humanas são espetaculares no seu cotidiano, e produzem espetáculos em momentos especiais. São espetaculares como forma de organização social, e produzem espetáculos como este que vocês vieram ver.

Mesmo quando inconscientes, as relações humanas são estruturadas em forma teatral: o uso do espaço, a linguagem do corpo, a escolha das palavras e a modulação das vozes, o confronto de idéias e paixões, tudo que fazemos no palco fazemos sempre em nossas vidas: nós somos teatro!

Não só casamentos e funerais são espetáculos, mas também os rituais cotidianos que, por sua familiaridade, não nos chegam à consciência. Não só pompas, mas também o café da manhã e os bons-dias, tímidos namoros e grandes conflitos passionais, uma sessão do Senado ou uma reunião diplomática – tudo é teatro.

Uma das principais funções da nossa arte é tornar conscientes esses espetáculos da vida diária onde os atores são os próprios espectadores, o palco é a platéia e a platéia, palco. Somos todos artistas: fazendo teatro, aprendemos a ver aquilo que nos salta aos olhos, mas que somos incapazes de ver tão habituados estamos apenas a olhar. O que nos é familiar torna-se invisível: fazer teatro, ao contrário, ilumina o palco da nossa vida cotidiana.

Em Setembro do ano passado fomos surpreendidos por uma revelação teatral: nós, que pensávamos viver em um mundo seguro apesar das guerras, genocídios, hecatombes e torturas que aconteciam, sim, mas longe de nós em países distantes e selvagens, nós vivíamos seguros com nosso dinheiro guardado em um banco respeitável ou nas mãos de um honesto corretor da Bolsa - nós fomos informados de que esse dinheiro não existia, era virtual, feia ficção de alguns economistas que não eram ficção, nem eram seguros, nem respeitáveis. Tudo não passava de mau teatro com triste enredo, onde poucos ganhavam muito e muitos perdiam tudo. Políticos dos países ricos fecharam-se em reuniões secretas e de lá saíram com soluções mágicas. Nós, vítimas de suas decisões, continuamos espectadores sentados na última fila das galerias.

Vinte anos atrás, eu dirigi Fedra de Racine, no Rio de Janeiro. O cenário era pobre; no chão, peles de vaca; em volta, bambus. Antes de começar o espetáculo, eu dizia aos meus atores: - “Agora acabou a ficção que fazemos no dia-a-dia. Quando cruzarem esses bambus, lá no palco, nenhum de vocês tem o direito de mentir. Teatro é a Verdade Escondida”.

Vendo o mundo além das aparências, vemos opressores e oprimidos em todas as sociedades, etnias, gêneros, classes e castas, vemos o mundo injusto e cruel. Temos a obrigação de inventar outro mundo porque sabemos que outro mundo é possível. Mas cabe a nós construí-lo com nossas mãos entrando em cena, no palco e na vida.

Assistam ao espetáculo que vai começar; depois, em suas casas com seus amigos, façam suas peças vocês mesmos e vejam o que jamais puderam ver: aquilo que salta aos olhos. Teatro não pode ser apenas um evento - é forma de vida!

Atores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade: é aquele que a transforma!

Augusto Boal

Concerto Famílias – “Vou levar os meus pais à música” [28 MAR 09]

[Notícia-TAGV]

Concerto Famílias – “Vou levar os meus pais à música”
Sábado, 28 de Março de 2009, 11h
Duração: 60’

Orquestra de Cordas do Conservatório de Música de Coimbra.
Foto de Celestino Gomes (2008)

Programa

Orquestra Clássica do Conservatório de Música de Coimbra
[Maestro: João Ventura]

- Abertura da Ópera "Don Giovanni" - W. A. Mozart
- Sinfonia 60 "Il Distratto" - Joseph Haydn
Adagio - Allegro di molto
Andante
Presto
Finale Prestissimo

Orquestra de Sopros do Conservatório de Música de Coimbra
[Maestro: José Pedro Figueiredo]

- The Witch and the Saint - Steven Reineke
- Concerto para Bombardino e Banda Op. 155 - Amilcare Ponchielli
- Theseus - Alex Poelman

Organização TAGV e Conservatório de Música de Coimbra
Preços adulto com uma criança 4€; criança 2€

Comemoração do Dia Mundial do Teatro

[Notícia-TAGV]



A partir do adolescente míope
Dia 27 de Março de 2009, 21h30
Dia Mundial do Teatro

Criação, espaço cénico e interpretação Graeme Pulleyb e Romulus Neagu
Música interpretada ao vivo Luís Pedro Madeira
Desenho de luz Cristóvão Cunha
Co-produção Teatro Viriato e Companhia Paulo Ribeiro

Criado a partir de «O romance do adolescente míope», escrito por Mircea Eliade quando tinha apenas 17 anos, em 1924, «A partir do adolescente míope» é um convite para mergulhar num mundo próximo e reconhecível. E esse mergulho pode resultar num fortuito regresso ao passado feito de festas de garagem, do primeiro beijo, da primeira namorada ou namorado, da descoberta do corpo, da felicidade e confusão da adolescência. Ou pode ser um mergulho que resulta num encontro com a realidade que à frente dos olhos dos adolescentes se torna ficção.
O espectáculo constrói-se em volta da misteriosa relação entre o ser humano e o livro, o acto de escrever, o prazer de ler, a obrigação de estudar. Concentra-se sobretudo, porém, na necessidade de cada um de procurar a sua voz, descobrir o que é que precisa de dizer e como consegue dizê-lo. Para uns será pelos livros, para outros a dança, o teatro, a música, a ciência, ou o desporto. Certo é que sendo uma descoberta da adolescência, dura uma vida inteira.
Num espaço cénico intimista, acolhedor e solitário, os três intérpretes olham e revivem as suas próprias adolescências com base no encontro entre a reflexão pessoal e a (re)descoberta desta extraordinária obra literária.

Preçário
Preço normal 8,00€
Preço estudante e sénior 6,00€
Preço Protocolo de Teatro TAGV e Amigos TAGV 4,00€
Duração 50’

Os paraísos fiscais

[Notícia-TAGV]

CINEMA, DIA 25 DE MARÇO 2009, 4ª FEIRA, 21H15 [Doc TAGV/FEUC ]
Paraísos Fiscais, a Grande Evasão (Paradis fiscaux, la grande évasion) [França, 2008, 52’, M/12] de Frédéric Brunnquell

Filme comentado por Bernard Buzon (Attac) Jean de Maillard (Apelo de Genebra) John Christensen (Tax Justice Network) António Martins (FEUC), Francisco Louça (a confirmar)
Organização TAGV e FEUC
Entrada gratuita



Entrevista com o realizador Frédéric Brunnquell, sobre o filme Paraísos fiscais, a grande evasão.

O mundo nunca produziu tanta riqueza. A venda de produtos de luxo bate todos os recordes, o número de multimilionários progride incessantemente e, no entanto, os défices públicos acumulam-se e aprofundam-se perigosamente. Para onde é que foi o dinheiro dos nossos Estados? Ao explorar esta questão, o filme mostra-nos a evasão do dinheiro público para pequenos países sem impostos: os paraísos fiscais. Na hora da globalização da economia, estes países abrigam mais de 11.000 mil milhões de dólares. Sequência após sequência, o filme provoca-nos e leva-nos até África, às Caraíbas, a Londres, a Washington, a Jersey, mostrando que o grande capital é bem indiferente ao lugar de destino do seu dinheiro desde que esteja isento de taxas, e que a economia capitalista tradicional marca agora o passo, subordinada aos lucros da finança offshore.

Um olhar sobre as Repúblicas de Coimbra

[Notícia-TAGV]

© Margarida Madeira

Um Por Cem – Olhar as Repúblicas de Coimbra
Exposição de Fotografias de Margarida Madeira
De 21 de Março a 12 de Abril
10h00-01h00_ Café-Teatro do TAGV

Coisas escondidas dentro das coisas visíveis, murais e muita cor, objectos em aparente desalinho, sinais de idade nas paredes, mil-e-uma-tralhas, jogos de luz e de sombra, escadas e corredores, lugares onde o tempo volta para trás ou nem tanto.
As Repúblicas de estudantes de Coimbra são desvendadas por Margarida Madeira, cujas fotografias espelham os estilos de vida que nestas casas singulares de acobertam.
"Um Por Cem – Olhar as Repúblicas de Coimbra" é o nome do livro, com fotografias
de Margarida Madeira e textos de Teresa Carreiro, e da exposição, respectivamente a apresentar e a inaugurar no dia 21 de Março, pelas 18h, no Café-Teatro do TAGV.

Primavera Pelo Choupal [21 MAR 09]

[Notícia-TAGV]

Flyer de divulgação do espectáculo Primavera Pelo Choupal, uma organização da
Plataforma Pelo Choupal. Sábado, 21 de Março de 2009, 21h30m.
Composição gráfica de Gonçalo Luciano.

Uma desagregação familiar

[Notícia-TAGV]

OS TRÊS MACACOS de Nuri Bilge Ceylan

[Turquia, França, Itália, 2008, M/12]

Estreias_TAGV, segunda-feira, 23 Março de 2009, 21h30
elenco Yavuz Bingol, Hatice Aslan, Rifat Sungar

Prémio Melhor Realizador no Festival de Cannes 2008

Sinopse
Uma família despedaçada por pequenos segredos que se tornam grandes mentiras tenta desesperadamente permanecer unida, recusando afrontar a verdade. Para evitar fazer face a responsabilidades demasiado pesadas, escolhem ignorar a verdade, recusam vê-la, ouvi-la e falar sobre ela, como no provérbio sobre os três macacos. Mas jogar aos três macacos será suficiente para apagar e evitar o confronto com a verdade?

Sendo um filme sobre diversas formas de corrupção e demissão morais, no ponto em que se cruzam com uma lassidão existencial, o quadro intimista em que se desenrolam surge polvilhado por alguns sinais que o ligam a um discurso, mais ou menos elíptico, sobre a realidade político-social turca.
Luís Miguel Oliveira, PÚBLICO, Suplemento Ípsilon

Reggae ao vivo

[Notícia-TAGV]


Depois de se ter estreado com “Comunicar” a banda de reggae portuense Souls of Fire inicia este mês uma digressão nacional para apresentar o seu segundo álbum de originais, “Subentender”. Reggae roots, ragga e ska, cantado em português, poderás ser visto ao vivo em Coimbra dia 19 de Março, quinta-feira,às 21h30, no TAGV.
Bilhetes: 6 € (normal) e 4 € (estudante).

Mais info em www.myspace.com/soulsoffirereggae e www.soulsoffire.net

A dor de Pietro segundo Nanni Moretti

[Notícia_TAGV]

CAOS CALMO de Antoio Luigi Grimaldi

[GB/ITA, 2008, 107, M/12]
Estreias_TAGV, segunda-feira, 16 de Março de 2009, 21h30
elenco Nanni Moretti, Valeria Golino, Alessandro Gassman

Sinopse
Após a morte inesperada da mulher, Lara, Pietro é acometido de uma estranha mistura de caos e calma. Pietro não estava em casa quando Lara morreu. Estava na praia, com o irmão, a salvar uma desconhecida de morrer afogada. Claudia, a filha, estuda no 5.º ano e Pietro resolve esperar por ela no carro depois de a levar à escola no primeiro dia de aulas após a morte da mãe. Continua a fazer o mesmo nos dias que se seguem. Sentado, num banco de jardim, à espera que a dor se abata sobre si, a tentar perceber como pode proteger Claudia. Amigos, colegas e familiares aparecem para confortá-lo, mas acabam a falar das suas próprias dores e problemas. E, sentado naquele banco, a observar o que o rodeia, Pietro sente a sua vida e as suas prioridades a mudarem.

Este é um filme que descreve um microcosmos com sabor, cheio de olhares, pequenos e eloquentes gestos, sensações. O argumento é um parque em que um executivo vagueia e observa a vida. Porque a única coisa que faz sentido para esse cérebro e esse coração à deriva é estar ao lado da escola da sua filha, proteger a sua orfandade, oferecer-lhe proximidade física e espiritual, afugentar os seus vazios e os seus monstros.

Carlos Boyero, El País

Souls of Fire ao vivo [19 MAR 09]

[Notícia-TAGV]

Flyer de divulgação do concerto dos Souls Of Fire. Dia 19.03.2009, às 21h30.
Composição gráfica: Gonçalo Luciano.

O mundo de Nneka no TAGV [26 MAR 09]

[Notícia-TAGV]

“Come” ao vivo.
Excerto do espectáculo que Nneka apresentou na Casa da
Música, em 27.10.2008. Registo: hugthedj.blogspot.com

Dia 26 de Março, 21h30, no Teatro Académico de Gil Vicente.
Preço: 20 €. Produção: Uguru.

outras informações www.myspace.com/nnekaworld

Prolongamento da projecção "Alumia Tropel..." e da exposição de fotografia "After Boccioni" [até 15 MAR]

[Notícia-TAGV]

Exposições no âmbito da XI Semana Cultural da Universidade de Coimbra
1 a 15 de Março de 2009

Loïe Foller ©Koloman Moser

Alumia ainda tropel de cor incandescente
Vídeo-instalação de Sílvia das Fadas, dedicada a Loïe Fuller [Loop, Mini-dv Pal, Cor]
"O fulgor daquelas danças, serpentinas de cores impressionistas, aparições em chamas, pérolas, e metamorfoses de flores e borboletas até ao seu deslumbrante desaparecimento. O primeiro baile às seis semanas, primeiro filamento da extraordinária criatura que deixava as Folies Bergère ao rubro. Um pouco menos famosa e seria anarquista, disse um admirador, de Miss Loïe quase cega e sem cabelo. Sensações não são pensamentos.” Sílvia das Fadas
Curadoria Paulo Granja [CEIS20 – Grupo Correntes Artísticas e Movimentos Intelectuais]
Local Foyer do Café-Teatro do TAGV

After Boccioni ©Pedro Medeiros [2009]

After Boccioni
Exposição de Fotografia de Pedro Medeiros
"Neste contexto, a proposta que se colocou a Pedro Medeiros foi uma reinterpretação fotográfica de uma das mais relevantes obras do movimento futurista. Trata-se da escultura Formas únicas de continuidade no espaço (1913), realizada originalmente em gesso por Umberto Boccioni e posteriormente fundida em bronze, que torna corpóreo um profundo desejo de superação dos próprios limites formais do corpo.(…)” Isabel Nogueira
Curadoria Isabel Nogueira [CEIS20 – Grupo Correntes Artísticas e Movimentos Intelectuais]
Local Foyer do Café-Teatro do TAGV

Videomemória TAGV

[Arquivo-TAGV]

“Cine-Carnaval” no TAGV. 20.02.2009. Registo: ESEC TV

O regresso de Jerzy Skolimowski

[Notícia-TAGV]

QUATRO NOITES COM ANNA de Jerzy Skolimowski

[Polónia, França, 2008, 87’, M/12]
Estreias_TAGV, segunda-feira, 9 de Março de 2009, 21h30

elenco Artur Steranko, Kinga Preis, Jerzy Fedorowicz, Redbad Klijnstra, Urszula Bartos-Gesikowska

Sinopse
Léon Okrasa trabalha no crematório de um hospital, numa pequena cidade da Polónia. No passado foi testemunha de uma brutal violação. A vítima, Anna, é uma jovem enfermeira que trabalha no mesmo hospital. Léon gosta de passar o tempo a espiá-la, nas ruas durante o dia e à espreita pela janela durante a noite. Mas ele quer mais. Uma noite, esgueira-se para dentro do quarto e passa a noite sentado na cama, a olhar para ela, iluminada apenas pelo luar. A obsessão cresce e as visitas nocturnas sucedem-se. Pouco a pouco, Léon começa a influenciar a sua vida – cose um botão, arranja o relógio partido, retira do frigorífico a comida estragada. Anna começa a notar que estranhas coisas acontecem. Mas até onde irá a obsessão, ou o amor, de Léon?

A magnífica obsessão de Skolimowski
Os filmes de Jerzy Skolimowski – e julgamos que os filmes estão na cara dele - são altivos e perversos como um príncipe libertino (caído em desgraça), são líricos como um poeta e obsessivos e frágeis, resume-se tudo a isso afinal, como o desejo de um homem. É essa a cara de «As Quatro Noites de Anna», (…) recebido em Cannes como o "grande come-back" de um "cineasta contemporâneo".
Vasco Câmara, Público

Preço normal 4,50 €
Preço estudante e sénior 3,50 €

Cinema em Março

[Notícia-TAGV]

Cartaz de divulgação dos filmes das Estreias_TAGV de Março 09.
Composição gráfica: Gonçalo Luciano.

CAVATERRA pelo Circolando [XI Semana Cultural da UC]

[Notícia-TAGV]

CAVATERRA
Circolando
6 de Março de 2009, 21h30
preço normal 10€ estudante e sénior 8€ escolas 3€
Duração: 80 minutos
M/8 anos

Espectáculo integrado na XI Semana Cultural da UC

CAVATERRA pelo Circolando © Pedro David

Espectáculo transdisciplinar (teatro físico, dança, circo, marionetas, vídeo), “Cavaterra” é a primeira criação da Circolando pensada especificamente para sala. Teatro dançado, teatro de imagens, conta, sem palavras, histórias das profundezas da terra.
Longe das abordagens realistas e politizadas do universo das minas, “Cavaterra” faz o elogio poético de matérias, cores e sensações. A terra, a pedra, o carvão. O preto, o castanho e o ocre. A noite e a luz. A solidão, a exaustão e a deformação de um corpo de trabalho.
“Cavaterra” inventa o sonho de homens-toupeira. Traz a beleza e o espanto ao mundo do medo, do cansaço e da exploração.

Ficha Artística
Criação Colectiva
Direcção Artística: André Braga e Cláudia Figueiredo
Interpretação: Alberto Carvalhal, André Braga, João Vladimiro e Patrick Murys

Direcção: André Braga
Dramaturgia: Cláudia Figueiredo
Vídeo: João Vladimiro com extractos de “São Pedro da Cova” (Rui Simões) e de “Lousal nos anos 50” (Mateus Júnior)
Concepção e Construção de Marionetas: João Calixto e Duarte Costa
Desenho de Luz: Anatol Waschke e Cristóvão Cunha
Sonoplastia: Pedro Feitais

Coordenação Técnica: Cristóvão Cunha
Direcção de Cena: Ana Carvalhosa
Maquinaria: António Quaresma e Carlos Oliveira
Luz: Cristóvão Cunha
Som: Pedro Fonseca
Palco e Montagem: Nuno Guedes e João Merino
Construção da Cenografia e Objectos de Cena: Circolando e Tudo Faço/Américo Castanheira

Direcção de Produção: Ana Carvalhosa
Design Gráfico: João Vladimiro
Fotografias: Edward Stacchini, Pedro David e Sara Nogueira

MARÇO 2009

[Notícia-TAGV]

Agenda Mensal TAGV. Março 2009
Design de Joana Monteiro.
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